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Bolsonaro faz críticas a Ronaldo Caiado durante sua visita ao Senado

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Durante uma visita ao Senado Federal na terça-feira (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez comentários incisivos sobre sua relação com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Ele ressaltou que a dinâmica política entre os dois tem sido marcada por rupturas e rivalidades.

Bolsonaro afirmou que Caiado tende a se tornar um adversário rapidamente quando se sente desagravado. “O Caiado é uma pessoa que, se você o desagrada, ele vira teu inimigo. Em quatro ocasiões, ele rompeu comigo durante meu mandato como presidente”, disse.

A tensão entre eles aumentou recentemente, especialmente nas eleições municipais em Goiânia. O ex-presidente explicou que, nesta disputa, eles apoiaram candidatos diferentes: Bolsonaro estava com Fred Rodrigues (PL), enquanto Caiado se alinhou a Mabel (União Brasil), que venceu a eleição com 55,53% dos votos, em comparação aos 44,47% de Rodrigues.

Bolsonaro também mencionou as dificuldades enfrentadas por sua campanha, incluindo o que chamou de “máquina do governo do Estado” e uma “busca e apreensão inexplicável” ocorrida na quinta-feira antes das eleições. Segundo ele, essas situações tornaram a disputa ainda mais complicada, refletindo as tensões políticas em Goiás.

Política

TCU apura possível uso irregular de recursos públicos no “Janjapalooza”

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O festival “Janjapalooza”, oficialmente chamado Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, realizado na semana passada durante o G20 Social, evento paralelo à Cúpula do G20, está sendo investigado pelo TCU. Organizado pelo Ministério da Cultura, o evento ganhou popularidade nas redes sociais devido à associação com a primeira-dama Janja da Silva, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo apelido “Janjapalooza”.

A investigação foi solicitada pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), que fez sérias acusações de “malversação de recursos públicos” e possíveis superfaturamentos nas despesas do festival. Sanderson argumenta que a realização de shows e outros gastos do evento, em meio à crise econômica que o Brasil enfrenta, contraria os princípios da administração pública, especialmente no que diz respeito à moralidade e ao uso responsável de verbas públicas.

Possíveis irregularidades no “Janjapalooza”

O pedido de investigação destaca que, diante da grave crise econômica enfrentada por muitos brasileiros, o uso de recursos públicos para um evento desse porte pode violar princípios de boa governança. O documento enviado ao TCU afirma: “A utilização de recursos públicos para a realização de shows, em meio à crise econômica que assola o país, viola os princípios norteadores da administração pública”.

Com o início da apuração, o TCU irá examinar todos os aspectos financeiros do “Janjapalooza”, incluindo a verificação de possíveis irregularidades, como superfaturamento de contratos ou desvios de verbas. A expectativa é que a investigação seja conduzida de forma ágil, dada a repercussão do caso e a sensibilidade do tema no atual cenário político e econômico.

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Política

Ronaldo Caiado afirma que PT é conivente com criminosos

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, confirmou sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições de 2026 e, em entrevista exclusiva ao Correio, fez duras críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Com uma carreira política de 40 anos e uma gestão bem avaliada em Goiás, Caiado acredita que o Brasil precisa de líderes com competência comprovada para enfrentar os desafios econômicos e sociais que o país enfrenta.

Pré-candidatura e críticas ao governo Lula

Sobre sua candidatura, Caiado destacou que a decisão é impulsionada pela experiência adquirida ao longo de sua trajetória política e pelos resultados positivos de sua gestão como governador. “Somos referência em diversas áreas, como educação, segurança e programas sociais”, afirmou.

Ele também apontou a falta de novas propostas no governo Lula, o que tem gerado frustração na população, que sente que o presidente não cumpriu as promessas feitas durante a campanha de 2022.

Caiado comentou a possibilidade de disputar a presidência contra Lula novamente, como aconteceu em 1989. Ele vê essa chance como uma oportunidade de mostrar ao eleitorado sua trajetória política, destacando sua coerência e a gestão eficiente em Goiás. “O Brasil precisa de políticos capazes de realizar, e não de promessas vazias”, declarou.

Críticas à PEC da Segurança Pública

O governador não poupou críticas ao governo federal, especialmente em relação à proposta de PEC da Segurança Pública. Ele afirmou que a proposta visa centralizar o controle das polícias estaduais, sem, no entanto, resolver o problema da criminalidade. “O governo federal quer comandar as polícias estaduais, mas quem arca com os custos somos nós, governadores”, explicou.

Caiado defende maior autonomia para os estados no combate ao crime e a criação de políticas públicas locais que levem em conta as particularidades de cada região.

Desafios no campo da direita e o apoio de Bolsonaro

Caiado também abordou a divisão dentro da direita, o que pode dificultar a formação de uma aliança forte para enfrentar Lula nas eleições de 2026. “Será difícil alcançar uma unidade total no primeiro turno, mas precisamos trabalhar para oferecer à direita uma opção viável”, afirmou.

Ele ainda falou sobre o apoio de Jair Bolsonaro, com quem teve desentendimentos durante as eleições em Goiânia, mas sem abrir mão do respeito mútuo. “Sempre apoiei o ex-presidente Bolsonaro, e ele sabe disso”, disse Caiado.

Por fim, o governador destacou que o Brasil precisa de uma centro-direita que compreenda a importância do agronegócio, mas que também seja progressista, inovadora e comprometida com a preservação ambiental.

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Política

Boulos fica ausente da Câmara dos Deputados após derrota nas eleições de SP

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) não compareceu à Câmara dos Deputados nesta semana, após sua derrota nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, ocorrida no último domingo (27). Ele foi superado por Ricardo Nunes (MDB), em um resultado que impactou sua trajetória política.

Boulos não participou das sessões de votação na terça-feira (29) e na quarta-feira (30). No seu gabinete, localizado no nono andar do anexo 4 da Câmara, não havia informações sobre seu paradeiro. Sua assessoria informou que o deputado está em período de descanso e deve retornar a Brasília apenas na próxima semana.

Boulos ausente em votações importantes

Enquanto isso, a Câmara avançou na votação de projetos significativos, incluindo o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. Foi decidido, entre outras coisas, retirar uma proposta que permitia aos estados taxar recursos de planos de previdência privada que são herdados por beneficiários.

Os deputados também aprovaram um projeto que autoriza o governo a destinar recursos para a recuperação de escolas destruídas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

A candidatura de Boulos à prefeitura era considerada uma das principais apostas eleitorais do presidente Lula (PT), mas ele acabou derrotado no segundo turno, recebendo 40,65% dos votos válidos, em comparação aos 59,35% de Nunes. Após a confirmação do resultado, Boulos se dirigiu à sua militância, afirmando que, apesar da derrota, sua campanha ajudou a recuperar a “dignidade da esquerda brasileira”.

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